TEXTOS DE GIL BUENA

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19 novembro 2016

Asas do amor


Não tente cortar as asas do amor. 
O seu céu é indomável e o chão, 
seu melhor impulso para o infinito.

--- Gil Buena ---

13 novembro 2016

Não Chores Lamentos


Quando tudo se for e eu de ti me esquecer
Não chores lamentos... Tão pouco, sinta raiva!
Deste esquecimento, colhes o que plantava:
Teu feixe de luz, dentro de mim, enfraquecer.

Porém, quando sem mais nada tiveres de mim,
E sentires sem o chão para caminhar,
Não olvides que disso tu foste o estopim
Que brilha discórdia, que fez tudo terminar.

E sem lembranças de ti, entrega-se a dor,
Segues vazio pelas vontades que se foram
De dar-te as estrelas, despir-me do amor.

E assim, do amor que não se dá mais flor,
Tece as vigas do destino que se criaram,
Num solitário gosto amargo... Desamor.    
 

--- Gil Buena ---

12 novembro 2016

Somos filhos da paixão


Você é a luz do sol em mim.
Nada vai aonde você não esteja.
O despertar só amanhece,
Quando do brilho,
Faz as estrelas dançarem
Porque você canta forte
E forte sinto o seu amor...
Bailar noite adentro
Em todos os meus sentidos.
Então, chame! Cante!
Tenho ouvidos para te escutar,
Braços pra te aninhar
E um mundo todo em nossos pés.
Por mim e por você,
O amor vai nascer!
Somos filhos da paixão.

--- Gil Buena ---

10 novembro 2016

Sorria pra vida


Quando o sonho acabar, sorria pra vida. 
Ela tem costume de retribuir gestos de atenção e carinho, repondo a beleza de viver, reparando realidades em coloridas pinceladas de sonhos adormecidos.

--- Gil Buena ---

05 novembro 2016

Vida que da gente é, não precisa de endosso coletivo


Ninguém de me dizer o que fazer! 

Se da estrada que se apresenta por debaixo dos meus pés, rente a minha visão, em horizontes encobertos de passos: largos, curtos, firmes ou titubeantes, só eu sei aonde ir, por onde andar. 

Se os caminhos se cruzam e se da faca que corta os perigos, de macios pelos da forjada malícia humana, sei bem amolar. Não sou de força, sou de coragem, e com ela brigo até com vento arrepiante, que seca o gosto, paralisa o ar e faz o riso chorar. 

Ah, sem mais pra cá! Fora de mim a dissimulada bondade, composta de certezas impuras, finca e vil expressão da maldade. Coração que canta não bravura desamor! E da voz que se entoa, há de fazer ninar em braços esparsos, inclusive, em tempestade. 

Ninguém há de me fazer ser! Porque sou o que ninguém tem nada a ver. Se não me tens apreço, abro atalho para te pôr daqui pra lá, léguas de mim. Não perco tempo nem com exclusão à toa. 

Minha vida anda ocupada demais com as colheitas floridas, de frutos doces e de árvores que me fazem sombra feliz, detendo o sol escaldante, que queima a pele e faz cicatrizes profundas de dor. 

E, caso por tudo falado, não me fizer pra ti bem explicado, preocupes somente contigo. Sê e faze o que tu quiseres! Vida que da gente é, não precisa de endosso coletivo.

--- Gil Buena ---