Entre olhos em espasmos, vejo pássaros
Caminharem em voo unidos e altos
Pintados por livres ares, sentidos raros
De liberdade que traz e faz belos atos.
Todo homem, igual ave, deveria ser
Navegar ar flutuante, vontades no céu
Correr poros d’alma fato feitos nascer
Alçando asas pra vida, livres e sem véu.
Porque reter, sim, escrava sociedade
Torna alforriado todos os humanos
Que cala boca tosca dessa gente vaga.
Mas, à que preço gozam de tal liberdade
Livrando-se dos golpes ímpios (desumanos)
Se asas eles não têm, nem das normas rasga?
--- Gil Buena ---
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