A duras penas, eu aprendi ancorar os meus sentimentos
em mares tranquilos.
Isso não quer dizer que eliminei por completo as
tempestades que, vez por outra, tentam agitar as águas por onde a paz navega em
meu coração.
No entanto, procuro mudar a rota dos sentidos, desviar da bússola
maliciosa que me tenta lançar em maremotos, revoltos e pérfidos, ávidos por
afogamentos.
Se há diferentes águas no oceano do sentir, sigo, então, o caminho
dos golfinhos – são eles que acalmam os meus dias, encantam a minha alma e germinam
flores nos tranquilos mares de sentimentos dos quais decidi ancorar a minha
vida.
--- Gil Buena ---
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