Ainda ouço longe o toque do amor.
Os acordes harmoniosos da sua presença
se contradizem com a estupidez da sua ausência. Toda ausência é burra, quando as
atitudes não combinam com a vontade. Mas a gente continua buscando o tempo,
falando com a solidão, maltratando o coração. E o violão quebra a corda, o
piano desafina, a sinfonia perde o ritmo e o maestro se despede; fecham-se as
cortinas. O som se cala e o amor chora. Nada mais ouço além do som da partida.
Nada mais vejo além de palco vazio, de uma vida sem música.
--- Gil Buena ---
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