Acreditar ainda é o meu forte,
e vez quase sempre por
outra,
é também o meu fraco.
Tenho uma queda abissal pelas coisas que o meu
coração acredita. Ele faz qualquer coisa para eu não me decepcionar.
Às vezes
erra no palpite e deixa os sentimentos em xeque, mas vou em frente assim mesmo.
Somos imperfeitos, todo mundo sabe disso, e o coração, algumas vezes, também
tem defeitos. Normal.
Todo caso, não deixo de acreditar nos sorrisos que a vida
me presenteia, na companhia que enfeita os meus dias áridos pela secura da solidão,
da alegria que irradia o brilho de um futuro promissor, preenchido de paz e
amor.
Porque o meu maior defeito seria se eu perdesse a fé nas pessoas, se eu
deixasse escapar a confiança que tenho na humanidade, se eu me entregasse ao
abismo sem volta da desconfiança em todos que cruzam o meu caminho. Acreditar é
a força propulsora que pinta os meus
dias cinza em aquarelas, que transforma os meus desertos em oásis, a
mata selvagem num canteiro de rosas: lindas, cheirosas e todas nossas.
Acreditar
é o que me faz sentir vida, sem buscas nem procuras, apenas encontros.
--- Gil Buena ---
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