Tenho pressa de me libertar das coisas que entravam a
minha alma de ser feliz. Sou companheira das inúmeras descobertas que traz a
felicidade revelada, longe da pequenez façanha enganosa, carregada da fútil
aparência. Encontro-a comigo, o que muitos a procuram em ares alheios. A felicidade
é, subjetivamente, minha. Não me valho do que pertence a outro. Divido-a, mas
jamais a absorvo sem o espírito contemplativo de um profundo querer, de um legítimo
sentimento de tê-la dentro de mim. Não carrego o estigma do ‘estou feliz’, porque
faço valer o ‘sou feliz’. Felicidade é um estado de espírito e não uma condição
do momento. E ninguém tem o poder de me fazer feliz, embora muitos contribuam e
compartilhem de tal nobreza. Se algo de passageiro existe na minha existência, posso
dizer que é a tristeza... E por isso, dou graças a Deus!
--- Gil Buena ---
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