O dia
seria esse número de horas sem mais nada,
Caso da
trêmula esperança fosse fato, vazio.
Que culpa
tenho eu em ver cores ao vento?
Sentimentos...
Nada me
comporia sem toques cheios de luz
Nem
sobraria pedaço feliz, nalgum sorriso sequer,
Se eu não
expurgasse a bruta realidade.
Que
procuras errantes, livre farsante corre gente,
Onde
pousa em gaiolas do destino, morte quente.
Não sabe
das horas fazer, de tempo senão morrer.
No chão
endurecido que amoleço ao viver...
Meus
sonhos!
Sem
contar do tempo que se foi, nem do que se vem,
Quantos
de mim decidem então renascer?
--- Gil Buena ---
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