De
volta ao começo, recomeço na ligeira possibilidade de me reencontrar; no bom
motivo de fazer tudo novo, numa nova roupagem, que vai além do me vestir.
De
volta a mim, saio-me vasculhando cantos internos, como um vaga-lume em frestas,
que me traz luz natural: recomponho-me num reconstruo, colo-me em pedaços
inteiros de fragmentados sentimentos que se vão, sem nunca mais voltar.
De
volta ao que sou, muralhas são quebradas, opiniões alheias são afastadas e tudo
fica por estar, em mim, no que apenas sou. E de um retalho da gente, trocos são
esquecidos e mal entendidos são sanados, não faço mais parte do que de ti, em mim
ecoa.
Ah, voltando a mim, questões de vidas são eminentes e tudo se faz tão
presente, quando me vejo em nu espelho refletir, sem nada mais de ti, aqui
dentro, reluzir.
--- Gil Buena ---
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