Acredito que, quando uma pessoa resolve seguir a carreira de medicina,
ela é dotada de belos e iluminados dons. Quais sejam: o dom da partilha
de vida, da solidariedade, da caridade, da humildade, da cura e,
sobretudo, o dom do amor ao próximo. Quando uma pessoa decide seguir,
respeitar e honrar os preceitos da verdadeira medicina, ela deixa de ser
ela e passa a ser o outro, por tão grande a sua dedicação em ajudar,
cuidar e “salvar” a quem dos seus “dotes” irá precisar. E não é a
medicina que faz o médico, mas é o médico que faz a medicina ser o que
ela deve ser sempre: o serviço que funciona com o objetivo de curar, de
tirar a dor, de aniquilar o sofrimento, de assistir ao cidadão em prol
do seu bem-estar físico e emocional. É assim que eu vejo o médico!
Poderia nem vê-lo, pois ele se apresenta na sombra das vidas humanas, na
lúcida excitação de fazer tudo que lhe for possível, para uma vida
saudável, a todos ficar. Parabéns aos médicos que fazem, ou pelo menos
tentam fazer, com que este mundo fique mais saudável!
--- Gil Buena ---
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